Escola de Turismo e Hotelaria de Portalegre, "Fundação Roninson"

O programa contempla uma reordenação do "caos" urbano que caracteriza a cidade de portalegre, são popostos vários tipos de equipamentos, de referir a escola de Hotelaria e Turismo que até ao momento, junto com o Auditório são os únicos edificios já executados. A proposta desenvolve-se pela encosta reordenando e conferindo sentido a uma, até então, "mezcla" de situações e acontecimentos perdidos na topografia. A proposta revela-se audaciosa, tendo em conta o contexto onde se insere e os meios que a movem, mas como em tudo, há que ter esperança e, sobretudo, esperar que, mais uma vez, a arquitectura se mostre como veículo fundamental no desenvolvimento e evolução da cidade, não só no seu contexto físico, como no seu contexto social.

"Nós, os arquitectos, não controlamos a cidade, apenas podemos aspirar intervir nela"

Bjarkle Ingels

Assim vai projecto...

E Fujimoto falou, e falou bem...

Com um discurso coerente Fujimoto começou por cumprimentar as varias salas de actos cheias de alunos com um tremido "buenas tardes".

Já em inglês o discurso virou-se para aquilo que vem sendo uma temática corrente em sua obra, a habitabilidade e o uso dos equipamentos foi posto em causa, numa apresentação que se caracterizou muito pela abordagem inovadora mas, também, por alguns excessos de sobrevalorização conceptual em relação ao concreto.

Ao olhar para os edificios de Sou dificílmente advinhariamos que a sua primeira influência havia sido Gaudí!

A verdade é que, a sua arquitectura (bem mais "despida") prova que é possivel sustentar um grande peso de intenções sobre um leve e puro branco!